14 metas para emagrecer ou manter o peso


Comer os alimentos certos, nas porções recomendadas e nos horários indicados, é fundamental para perder peso. Conheça o programa de educação alimentar que torna possível atingir e manter-se no peso ideal


Por Paula Bueno



(Veja a  máteria completa no site. Aqui só alguns tópicos principais)


1. Faça de 5 a 6 refeições por dia


2. Frutas na sobremesa e nos lanches


3. Coma verduras e legumes no almoço e no jantar


4. A porção de carne (no máximo) deve ser do tamanho da palma da mão
Opte por preparações cozidas ou grelhadas em vez de frituras


5. Troque a gordura animal por vegetal e consuma com moderação


A exceção são os peixes de águas frias e profundas, como salmão, arenque, atum e sardinha, que possuem gorduras poli-insaturadas.


A gordura animal em excesso aumenta o risco de desenvolvimento da obesidade, doenças cardíacas e outras complicações, como diabete e alguns tipos de câncer. A exceção são os peixes de águas frias e profundas, como salmão, arenque, atum e sardinha, que possuem gorduras poli-insaturadas. As gorduras insaturadas são benéficas ao organismo e dividem-se em dois tipos, mono e poli-insaturadas. O primeiro tipo pode ser encontrado em alimentos como o azeite de oliva, óleos vegetais, como o de girassol e canola, azeitona, abacate e nas oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas). Já soja, canola, linhaça e os peixes já citados, fazem parte do segundo tipo. Essas gorduras do bem reduzem os triglicerídeos séricos e diminuem a produção de VLDL (lipoproteínas de baixa densidade, fabricadas no fígado a partir do colesterol), melhoram a função das plaquetas e podem promover ligeira redução na pressão arterial em pessoas hipertensas.


6. Modere nos açúcares e nos doces


Aqui entra o conselho dado na meta número 2. Esses alimentos são fontes de calorias vazias, ou seja, não possuem substâncias benéficas ao organismo, por isso, substitua-os por frutas. Lembre-se de que o ideal é que o consumo de açúcar seja menos que 10% das calorias totais ingeridas no dia.
Cuidado com o consumo de produtos light. O termo significa que o alimento teve diminuição de pelo menos 25% de um de seus componentes, mas ainda assim, possui calorias, gorduras e carboidratos e, por isso, não podem ser consumidos à vontade.
Quem não consegue ficar sem comer um docinho não precisa se desesperar! Podem ser feitas trocas interessantes como, por exemplo, iogurte bem gelado batido com frutas vermelhas congeladas para substituir o sorvete, ou chocolate amargo em vez de chocolate ao leite. Sem exagerar na porção, claro.


7. Diminua o sal e os alimentos ricos em sódio


A recomendação da ingestão de sódio pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 2 gramas por dia, o equivalente a cerca de 5 ou 6 gramas de sal, que corresponde a uma colher das de chá. Estudos mostram que o consumo de sal no Brasil fica em torno de 12 gramas diárias, ou seja, o dobro da recomendação, e que nenhuma região brasileira apresentou consumo de sódio inferior a 4 gramas.
Uma dica para a redução do consumo é criar o hábito de ler os rótulos dos alimentos industrializados para verificar a presença e a quantidade de sódio.
Outro ponto é utilizar o mínimo de sal no preparo dos alimentos, além de evitar o uso de saleiro à mesa durante as refeições. Para que não haja reclamações sobre o sabor da comida, aposte em temperos como coentro, açafrão, manjericão, entre outras ervas e especiarias, para dar um toque especial.


8. Consuma leite ou derivados na quantidade recomendada


Preferencialmente, deve-se consumir a versão desnatada, pois contém menor quantidade de gordura, exceto crianças, adolescentes e gestantes, que devem ingeri-los na forma integral, desde que não haja contraindicação definida por médico ou nutricionista. Cuidado com o consumo dos queijos amarelos - eles contêm grande quantidade de gordura saturada e colesterol.


9. Consuma pelo menos uma porção de cereal integral


Os cereais integrais não passam por processo de refinamento e, por isso, são boas fontes de vitaminas, minerais e fibras e de compostos fenólicos e outros fotoquímicos bioativos.
Além de mais saudáveis, eles atuam como coadjuvante do emagrecimento, pois contêm boas quantidades de fibras, magnésio e vitamina B, que estão relacionados à saciedade. Esse poder de saciedade deve-se ao fato de necessitar de um período maior para a mastigação, permitindo ao cérebro prolongar o envio do sinal dessa sensação.
Outro motivo é a redução do tempo do esvaziamento do estômago e dos níveis de insulina no sangue, além de fornecer energia contínua ao organismo, diminuindo o consumo excessivo de alimentos.


10. Coma uma porção de leguminosas por dia


 A ingestão regular dos alimentos desse grupo pode contribuir para a redução dos níveis de colesterol no sangue, e devido às suas características nutritivas, colaboram para diminuir a densidade energética das dietas.
Leguminosas como os feijões e a soja são alimentos únicos, pois contêm carboidratos complexos, proteínas de origem vegetal, fibra, oligossacarídeos, fitoquímicos e minerais como cálcio, ferro, potássio, manganês e zinco. Possuem ainda um número de substâncias bioativas, que não são consideradas nutrientes, mas exercem efeitos metabólicos.


11. Reduza o álcool. Evite o consumo diário


As bebidas, principalmente as destiladas, possuem um alto valor calórico. Cada grama de álcool possui cerca de 7 calorias, bem mais que o carboidrato e a proteína, por exemplo, que na mesma quantidade fornecem 4 calorias. Sendo assim, o melhor é evitar o consumo desse tipo de bebida.
Mas e o vinho tinto também deve ser evitado? Como se sabe, estudos comprovam que o consumo moderado de vinho tinto tem efeito benéfico à saúde do coração, graças aos compostos fenólicos, substâncias antioxidantes presentes nas cascas das uvas. Se a intenção for aproveitar os efeitos benéficos do vinho, a dica é substituí-lo, sempre que possível, pelo suco de uva natural, que proporcionará o mesmo efeito protetor sobre o coração. Se a pessoa tiver o costume de beber vinho diariamente, poderá usar o suco de uva em dias alternados.


12. Beba no mínimo 2 litros de água por dia


13. Faça (no mínimo) 30 minutos de atividade física todos os dias


Os exercícios aeróbios, isto é, aqueles que utilizam, além dos carboidratos, a gordura como fonte de energia, são boas escolhas para quem deseja emagrecer. O resultado dependerá tanto da duração quanto da intensidade da atividade. Atualmente, a indicação dos profissionais é uma combinação desse tipo de exercício com a musculação, pois com o trabalho muscular aumenta-se a massa magra (músculo), fazendo o organismo gastar mais energia em seu repouso e aumentando o metabolismo basal.


14. Aprecie sua refeição. Coma devagar


Quando é submetido ao estresse, o corpo secreta mais adrenalina, elevando as taxas de açúcar no sangue. Assim, todo o equilíbrio é rompido: o organismo produz insulina, que baixa essas taxas de açúcar transformando-o em mais gordura, capaz de atravessar o sangue e entrar nas células. Isso aumenta a obesidade e cria um círculo vicioso: o corpo pede mais açúcar, depois produz mais insulina para queimá-lo e assim por diante.
Por isso, reúna as pessoas que você gosta à mesa e torne a refeição um momento agradável. Tensões e ansiedades na hora de comer são prejudiciais à saúde.


Fontes: André Pellegrini, nutricionista do Instituto Levitas; Flávia Higuchi, nutricionista da Sprim Brasil; João Eduardo Nunes Salles, professor-assistente doutor da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e Diretor da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso); e Vanessa Módolo Moreira, personal trainer e especialista em treinamento e reabilitação


http://revistavidanatural.uol.com.br/saude-alimentos/36/artigo169200-1.asp


Mais informações:
Alimentos e Nutrição - processamento e alterações
http://lucitojal.blogspot.com/

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